O Que Nunca Deve Dizer A Alguém Que Não Pode Ter Filhos
As estatísticas o sobressaem: há ainda mais mulheres em Portugal que não têm filhos. De acordo com detalhes da ONU, o nosso estado é o quinto do universo, com uma pequeno taxa de fecundidade, com uma média de 1,3 filhos por mulher. As estatísticas da busca de natalidade do INE, publicada no passado mês de abril, demonstram bem como que as mulheres nascidas pela década de 1970, uma de cada 4 não teve filhos. Felizmente, a sociedade está mudando para um padrão em que tão regular é resolver ter filhos, como não fazê-lo.
Reflexo disso são livros como o recém-lançado no Reino Unido Mum’s Not the Word: Childless, Childfree (Earthworld), uma obra reivindicativa que narra as histórias de cinqüenta mulheres sem filhos, seja voluntária ou involuntariamente. Atualmente, uma em cada cinco mulheres britânicas não são mães, e o livro, com impressionantes fotografias, quer auxiliar a combater os estereótipos negativos que marcam a essas mulheres como egoístas, pouco femininas, solteronas ou loucas dos gatos.
O que não é tão descomplicado é ouvir as vozes das mulheres que quiseram ser mães e, pelos motivos que fora, e não puderam. A parteira Glória Labay trabalha com esse grupo desde a sua plataforma A Vida Sem Filhos, que construiu, segundo explica, visto que ela mesma não encontrou nenhum grupo de suporte para trilhar tua própria pena na falta de filhos. Labay explica que “a idéia de não poder ter filhos após tê-lo desejado é um grande cataclismo na existência de alguém.
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É a morte da existência que você sonhou”. Joy conta em teu livro o profundo combate em que ela mesma se viu imersa no momento em que teve de assumir, após uma ruptura e de inúmeras tentativas de fertilização artificial, que nunca seria mãe. Também narra como esse duelo teria sido muito menos difícil se os médicos e os terapeutas que visitou em que momento a tivessem ajudado a nomear o que lhe estava acontecendo.
Sua pena, diz, não lhe era permitido pelo motivo de na realidade ela não tinha começado a perder nada. Mas como Joy esclarece, a perda é real. “Este é um combate incompreendido, insuficiente conhecido e difícil de processar, em divisão devido ao tabu que o acompanha”, explica Glória Labay. Glória Labay explica que muitas pessoas que participam de tuas reuniões e oficinas de apoio queixam-se frequentemente da impassibilidade de pessoas que lhes rodeia.
“nas reuniões de serviço, de amigos, familiares, sempre é a típica pessoa que se solta aquilo de: “¡ Que se você vai passar o arroz! “. Ou, ainda que eles sabem que você acabou de ter um aborto continuam com suas histórias sobre isso gravidez, trabalho de parto, ou as proezas de seus filhos.